Acessibilidade em Foco


Editar textos pelo dosvox com edivox - é possível, é viável e é muito prático!


Olá amigos, hoje o assunto é edição de textos utilizando-se o Dosvox;.

Quando o usuário (iniciante ou avançado) baixa sua cópia do sistema, com certeza um dos primeiros programas que aciona é o editor de textos.

Nos dias de hoje é essencial contarmos com um editor poderoso, leve, rápido, confiável e versátil, e felizmente o edivox cumpre todos esses requisitos.

Mas, será que todos usuários sabem utilizar plenamente o aplicativo, ou prendem-se apenas a utilização básica?

Esse artigo será bastante extenso, e pretende reunir todas as facetas para editar qualquer arquivo textual via Dosvox.

Nota: texto baseado no manual oficial.

Para iniciar o EDIVOX, estando na janela principal do Dosvox, basta pressionar a tecla E.

Ele fala: "EDIVOX - Qual o nome do arquivo?"

Tecle até 256 letras para formar o nome do arquivo, seguido do caracter ponto e depois mais 3 letras; se estas últimas forem omitidas, o Edivox insere ".txt" - que é a extensão padrão dos arquivos de texto simples.

Então basta teclar enter, que o arquivo é criado (caso não exista) ou carregado da memória.

Um texto teclado é composto de uma série de letras, obviamente. A grande vantagem de um editor de textos é podermos alterar livremente cada uma destas letras, inserir novas letras, criar linhas novas, apagar linhas, etc.

A posição da letra no texto em que vamos fazer qualquer alteração é chamada de cursor. O cursor, a medida que vamos teclando, vai andando para a direita.

Assim como em qualquer programa editor, você pode usar os atalhos de seleção, cópia e colagem (ctrl+c, ctrl+v, home, end, shift+home, shift+end).

A linha em que o cursor está pode ser removida com o atalho ctrl+y ou f7.

Se quiser recuperar a linha que apagou por último, pressione ctrl U.

Aqui o Dosvox segue um atalho único e pouco prático, pois melhor seria usar a combinação ctrl+z, visto que ela é padronizada.

Para substituir alguns caracteres por outros, devemos pressionar a tecla F6.

É perguntado: "Qual o texto?" Digite o texto que vai ser alterado e tecle enter.

É pedido: "Informe o novo texto:" Tecle agora o novo texto e tecle enter.

É perguntado: Todo o Texto (T) ou Bloco (B)? Escolha a opção e tecle enter.

É ouvido: "Texto trocado."

Existem outros comandos interessantes para remover letras:

ctrl BACKSPACE ou ctrl H - apaga toda uma palavra

ctrl D - apaga desde a posição do cursor até o fim da linha

ctrl S - apaga do início da linha até a posição do cursor.

Movendo o cursor para uma certa posição, e pressionando F1 várias vezes, cada palavra desta linha é falada. Após a última palavra da linha soa um bip.

Se quiser ler o resto do texto, do ponto em que o cursor está até o fim, pressione ALT F1 Teclando F4 você aciona ou desaciona a fala durante a digitação.

Este comando pode agilizar muito a digitação, pois a fala consome muito tempo.

ctrl F4 - ativa o painel de configuração, onde podem ser alterados os parâmetros:

velocidade - de 1 a 5;

enter insere linha - para determinar se a tecla enter inserirá novas linhas sempre quando for pressionada ou se apenas pulará para o início da próxima linha já existente;

quebrar linhas - determina se uma linha será automaticamente quebrada durante a digitação ou aumentará de tamanho até pressionarmos Enter;

falar pontuação - ativa ou desativa a fala de pontuação durante a leitura do texto todo ou linha a linha (só surte efeito se o sintetizador nativo do Dosvox estiver sendo usado);

fala automática - ativa ou desativa a fala automática do texto ao caminhar com as setas linha a linha e com page up e page down;

com dicionário - determina se haverá ou não correção ortográfica automática.

Recomendamos fortemente que deixem essa opção ativada, pois embora o editor torne-se um pouco mais lento na hora de carregar, a verificação ortográfica é algo indispensável.

Aliás, já que estamos falando de um editor de texto, vale apena frisar que um artigo deve ser bem escrito, sem repetição de palavras, erros de concordância, erros de ortografia ou abreviaturas sem sentido.

Sempre que não souber como uma palavra é escrita, ou se deve usá-la com C ou S, consulte o Google.

Por exemplo: as palavras calda e cauda, nós e noz, vós e voz, cesta, sexta e sesta são corretas ortograficamente, mas cada uma significa algo diferente.

O dicionário, nesses casos, apontará que as palavras são corretas, mas você deve saber quando usá-las, segundo o contexto.

Modo Formatação - N,F,B ou M: (indica como o programa falará as marcas de formatação, explicadas mais a diante.)

Com SAPI - indica se a leitura é feita com uma voz SAPI instalada. As opções logo a baixo configuram o número da voz a ser usada, a velocidade e a tonalidade, respectivamente.

Esses parâmetros, se não forem configurados, serão utilizados da mesma forma que o Dosvox, com configurações padrão.

Note que para inserir uma linha, no edivox, pode-se teclar enter (para inserir a baixo) ou ctrl+enter (para inserir acima).

F5 - procura uma palavra no texto; se encontrar posiciona o cursor nela (a baixo).

ctrl F5 - procura mesma a palavra do último F5 novamente.

Este comando poderia ser ctrl+f/f3 assim como no Windows, mas por vezes o Dosvox apresenta essas discrepâncias.

No Dosvox Alternativo, unicamente, pode se usar shift+f5 e ctrl+shift+f5 para realizar a mesma operação, movendo o texto para cima.

Esse atalho não funcionará no Dosvox oficial.

O EDIVOX mantém controle de duas margens. Normalmente a esquerda é a coluna 1 e a direita a coluna 73.

Quando pressionamos enter, o cursor se posiciona na margem esquerda da próxima linha.

Quando estamos escrevendo e chegamos à margem direita, uma nova linha é inserida a baixo desta, e continua a teclagem.

A seleção de novas margens é feita teclando F10. Neste caso soa a mensagem:

"Digite coluna da margem esquerda:" Você deve teclar a coluna e depois pressionar enter.

"Digite coluna da margem direita:" Você deve teclar a coluna e depois pressionar enter.

Estas configurações não são gravadas, e podem ser individuais para cada abertura do editor.

O número 73 foi escolhido por que o Dosvox não comporta mostrar mais que 73 caracteres por linha numa tela, visto que suas letras são um tanto grandes.

Embora o edivox suporte a criação de tabelas simples, não recomendamos fazer isso.

Tabelas são criadas melhor quando utilizamos aplicativos gráficos com leitores de tela, ou, no máximo, utilizamos um aplicativo específico do Dosvox chamado planivox.

O planivox não é incluído no Dosvox Alternativo, mas pode-se baixá-lo separadamente.

Para sair do EDIVOX deve-se pressionar ESC. Ele pede confirmação da saída. Tecle S para sim, ou N para não.

Ele pergunta se você deseja gravar o texto teclado. Tecle N caso não o queira salvar, ou novamente S.

Caso queira sair sem salvar, pressione alt+f4, e para sair salvando, o atalho é ctrl+x.

Muitos usuários poderão confundir esse atalho estranho, visto que em outros programas a combinação ctrl+x é usada para recortar.

Em caso de teclagens muito extensas, é prudente fazer gravações de tempos em tempos.

Para salvar o arquivo e continuar a digitação, use o atalho f2;

Para salvar o arquivo com outro nome use o atalho ctrl+f2;

Para abrir outro arquivo fechando o atual use f3;

Para abrir outra aba do edivox sem fechar a atual pressione alt+f3.

Agora vamos falar de alguns comandos interessantes do Edivox, úteis para editar códigos fonte, por exemplo.

Teclando ctrl+b nós temos a opção de marcar um trecho do texto para futuras operações:

Mova o cursor até a primeira linha do trecho que quer marcar; tecle ctrl+B;

Solte o ctrl e tecle I; Mova o cursor até a última linha do trecho;

tecle ctrl B; Solte ctrl e tecle F (início do bloco/fim do bloco)

Opcionalmente pode usar os atalhos ctrl+B P para marcar parágrafo ou ctrl+B T para marcar todo o texto.

Note que um bloco sempre contém linhas completas. Assim, não adianta marcar um pedaço de uma linha.

Os comandos de bloco, sempre ativados com ctrl+B são:

I - Início;

F - Fim;

M - Move;

C - Copia;

Ctrl+C - copia para a área de transferência;

Ctrl+V - transforma o texto da área de transferência num bloco;

A - Adiciona bloco a outro arquivo existente;

O - Ordena alfabeticamente o bloco; (útil na criação de listas, por exemplo.)

R - Remove o bloco do texto;

D - Desmarca;

L - Pega o texto de outro arquivo e põe no arquivo atual, gerando um bloco;

G - Grava o bloco num arquivo;

E - Comandos de embelezamento;

J - Justifica o bloco; (faz com que as linhas terminem sempre na mesma coluna)

S - Enviar para Servidor; (opção completamente obsoleta)

X - Decodifica; (transforma o código de caracteres em UTF8, por exemplo)

U - Converte o bloco e conta palavras;

V - Verifica a ortografia de todo o bloco;

W - Copia o bloco para a área de transferência juntando linhas; (útil para colar em outro editor)

B - Remove as linhas em branco;

Ctrl+b - Remove as linhas em branco deixando uma;

Na opção E são previstas diversas opções de embelezamento.

Note que tais operações preservam os parágrafos, caracterizados pela existência de uma ou mais linhas em branco:

Esse embelezador do Dosvox é extremamente limitado, e não deve ser usado em lugar de um editor profissional.

É difícil fazer com que um arquivo txt (texto simples) fique realmente bonito na tela, pois mesmo o bloco de notas não fornece opções para isso.

O Edivox oferece recursos básicos, e para criar arquivos realmente bonitos com ele usamos a opção de gerar arquivos do Word, que será explicada a baixo.

Agora, vamos explicar o embelezamento básico disponível:

C - Centrar o bloco entre as margens (esta operação normalmente deixa espaços em branco ao início e ao fim das linhas do bloco);

A - alinhar o bloco com as margens para que o texto fique completamente simétrico à esquerda e à direita;

M - remargear o texto (sem alinhar perfeitamente);

T - tabular o bloco pela esquerda (você deve informar a partir de qual coluna inicia-se o bloco);

i - indentar o bloco, ou seja, recuá-lo com alguns espaços; será perguntado quantas colunas ficarão em branco ao início da linha.

O número pode ser negativo (precedido por hífen); no caso, o número de colunas será subtraído do início da linha e não somada.

Como falamos anteriormente, a verificação ortográfica é parte importantícima da escrita digital, e todos os programas de edição de textos deveriam oferecê-la.

Note que o Bloco de Notas não fornece um verificador, e por isso, quando estamos trabalhando no Windows, precisamos abrir o Word para escrever algo básico, que não necessitaria ser formatado.

Porém, o edivox é mais completo nesse ponto, e agora explicaremos como funciona a verificação:

É importante frisar que essa opção deve ser usada sempre que possível, pois melhora bastante a qualidade dos textos escritos.

Quando o verificador está ativado, a digitação de uma palavra errada faz com que a máquina emita dois bipes. Para ativar ou desativar este recurso, pode teclar F11.

O acionamento de ctrl seta a direita também pode indicar erro na palavra. Para isso poder ser possível, o cursor deve sempre estar após a primeira letra da palavra.

Quando uma palavra está errada, pode pressionar ctrl W, e neste caso são sugeridas opções de grafia. Use as setas para escolher uma opção (seta para direita soletra cada opção) e depois tecle enter para substituir.

Além disso, é possível fazer uma verificação ortográfica de todo texto.

Neste caso:

- Marque o início do bloco, ctrl + B I; - Marque o fim do bloco, ctrl +B F; - Passe o verificador ortográfico, ctrl + B V.

As palavras que não estão no dicionário do DOSVOX são marcadas com o símbolo # no início.

Para corrigir palavras encontradas com erro, digita-se normalmente ou usa-se com o ctrl W, como mostrado anteriormente. Outra opção, quando o número de erros é grande é a seguinte:

1. Fazer uma busca (F5 e continuar a buscar ctrl F5) procurando o caracter #.

2. Quando ele for encontrado, usa-se o F1 para ler a palavra.

3. Quando as sugestões são exibidas, ao teclar ctrl W, o caracter # já é apagado automaticamente.

Este verificador ortográfico não "adivinha" a grafia das palavras, mas consulta um enorme banco de dados.

Explicaremos como ele funciona, e como você pode inserir novas palavras, se for necessário.

Manter essa estrutura é um trabalho sem fim pois a língua portuguesa continuamente vai sendo ampliada.

Entretanto, mesmo que este dicionário não seja absolutamente completo, se ele atender à maior parte das palavras usadas, sua utilidade será enorme.

A ideia geral é a existência de um procedimento que dada uma palavra, busca numa lista se ela existe ou não.

Não há neste verificador nenhuma checagem sintática, semântica nem de contexto. Apenas as palavras, isoladamente, são verificadas.

O problema maior deste dicionário é que, em português, esta lista é absurdamente grande, pelo fato de que a língua portuguesa tem muitas variações.

Por exemplo: uma palavra como "lindo" tem variantes tais como lindos, linda, lindas, lindamente, lindíssimo, etc.

Verbos são outro bom exemplo, e a língua portuguesa faz forte uso de conjugações com muitas possibilidades.

Para diminuir o tamanho do dicionário, e consequentemente o espaço usado para busca, o dicionário do Dosvox armazena duas informações para cada palavra: seu radical (pense nisso como sendo a parte inicial da palavra) e sua lista de sufixos válidos.

Para diminuir ainda mais, como a língua tem uma estrutura bastante homogênea para sufixos (mas não totalmente homogênea), os sufixos são agrupados em classes.

Por exemplo, a mesma palavra "lindo" poderia ser registrada com o radical "lind" e com as seguintes classes de sufixos.

lind o; a; os; as; inhas; inho; inha; inhos; amente.

Então a palavra lindo tem as seguintes variantes: lindo; linda; lindos;

lindas; lindinho; lindinha;; lindinhos; lindinhas; lindamente.

Nota: usa-se a convenção de um sinal de igual (=) para indicar a possibilidade do uso do radical sem sufixo.

Nomes próprios e abreviaturas devem ser escritos usando maiúsculas no seu início, ou em partes da palavra.

Então esses nomes devem ser registrados em separado, com sua grafia de maiúsculas correta.

Por razões de operacionalização, às vezes é conveniente registrar uma palavra com uma certa classe de variantes e depois dizer que uma variante específica não existe.

Um exemplo é o verbo "colorir". Pode-se dizer que color v3 indicando que a palavra faz uso de radicais de verbo da terceira conjugação, que apenas não existe "coloro" (primeira pessoa do presente do indicativo).

Então essa palavra "coloro" pode ser colocada como uma exceção.

Mas, como isso tudo é armazenado no sistema? Essa estrutura de informações é armazenada em quatro arquivos, todos localizados no diretório "Winvox":

diciona.dic - o dicionário de radicais com suas listas de sufixos

diciona.suf - a definição de cada lista de sufixos

diciona.nom - a lista de nomes próprios e abreviaturas

diciona.exc - a lista de exceções

O arquivo diciona.dic deve, necessariamente, ser mantido em ordem alfabética, para aumentar o desempenho do sistema.

A técnica usada para a busca de uma palavra no dicionário consiste em tomá-la e buscar o maior radical possível para a palavra, e depois adicionar cada sufixo para tentar chegar à palavra.

Caso não seja encontrada o radical ou caso os sufixos deste não sejam encontrados, tenta-se usar um radical com menos letras.

Então, para modificar o comportamento do verificador do Dosvox, basta que se edite os arquivos "diciona".

O Edivox executa qualquer comando que possa ser executado pela opção P do Dosvox ou pelo item executar do menu iniciar do Windows.

Para tanto é suficiente que o comando esteja escrito em qualquer local de um arquivo texto e seja pressionada a tecla F12 com o cursor em qualquer parte do comando.

Suponha que você receba um e-mail com um link iniciado por http ou por www. Se pressionar F12 nesse link, a Webvox é aberta e a página em questão, buscada.

Da mesma forma, escrevendo "mailto:" sem as aspas e seguido sem espaço em branco por um endereço de e-mail qualquer, o seu cliente de e-mail é aberto para que você redija uma carta para enviar àquele endereço.

Seguindo o mesmo caminho, se quiser executar a calculadora vocal de dentro do edivox, digite c:\winvox\calcuvox.exe, pressione F12 e a calculadora abre; e assim por diante.

Apenas para fins de informação, agora falaremos de um recurso muito útil que o edivox traz, mas que hoje em dia está praticamente obsoleto.

No passado o usuário poderia telefonar, isso mesmo, telefonar, diretamente do edivox.

Mas hoje em dia, com a modernização dos aparelhos telefônicos e a utilização dos celulares, esse recurso não mais funciona.

Na verdade ele até funciona, se utilizarmos um telefone antigo, mas vejamos:

Imagine você necessitando telefonar urgentemente para um número qualquer que esteja em sua agenda telefônica ou em qualquer arquivo editável pelo Edivox.

Uma vez que você usaria uma das mãos para digitar os algarismos no telefone, provavelmente teria de decorar o número inteiro a partir da sua agenda para depois digitar, ou então, usar uma mão para caminhar com as setas enquanto digitasse os algarismos no aparelho telefônico com a outra.

Ambas essas alternativas não são muito práticas e tomam-lhe um precioso tempo que poderia ocupar com outros afazeres.

Pensando nisso, o Edivox oferecia-lhe o atalho ctrl \ que, quando pressionado sobre um conjunto qualquer de algarismos - como um número de telefone -, gerava os sons DTMF correspondentes.

Desse modo, se seu telefone encontrava-se com linha, o número era discado automaticamente.

Os sons DTMF são aqueles sons que você ouve ao digitar cada tecla correspondente a um número no seu telefone; esses sons eram enviados pelo bocal do aparelho para a central telefônica que os interpretava e gerava a chamada.

Isso é feito até hoje, no caso de chamadas analógicas.

Levando isso em consideração, não é difícil deduzir que tais sons na realidade podem ser gerados por qualquer dispositivo que esteja próximo ao bocal do telefone.

Se o aparelho fonador humano (leia-se a garganta e a boca de cada pessoa) fosse capaz de gerar os sons DTMF, os teclados dos aparelhos telefônicos seriam completamente dispensáveis.

Caso possua um aparelho telefônico analógico, faça o seguinte teste:

Digite no Edivox um número de telefone, que caso necessário pode inclusive conter * e #, como geralmente contêm os números que chamam as centrais das operadoras de telefonia móvel;

em seguida pegue seu aparelho telefônico e tire o telefone do gancho;

quando der linha, aproxime bem o bocal de uma das caixas de som do computador e digite ctrl+\;

Você ouvirá imediatamente os sons DTMF discando o número que digitou no Edivox. Tão logo acabe de discar, ponha o telefone no ouvido e observe que efetivamente a chamada foi feita.

Observação: o número de telefone pode conter hifens ou parênteses em seu meio, sem prejuizo na discagem pelo comando ctrl \ do Edivox.

Hoje em dia é bem difícil encontrar alguém que ainda use telefones analógicos, e este comando ficou reduzido a uma herança do passado.

Mas, mesmo que você não tenha um telefone analógico, pode digitar ctrl+\ sobre alguns números para ouvir músicas tocadas por tons DTMF. Por exemplo:

Parabéns: 4424#8112198

Jingle Bells: 6666666#786

Essas músicas podem ser tocadas em qualquer telefone de teclado, pois em um telefone comum, as teclas 1, 2 e 3 representam as notas Dó, Ré e Mi.

As sequências de três dígitos a baixo delas têm o mesmo tipo de progressão, mas em tons diferentes.

Mas, nós estamos fugindo do tema do artigo, voltemos a falar do edivox:

Agora vamos mostrar algo bastante importante, a edição de arquivos de texto em outros formatos.

Inicialmente o edivox foi projetado para editar textos simples (txt), mas com o tempo sua função foi ampliada.

Ele é capaz de converter para o formato txt arquivos com extensão .DOC, .DOCX, .PDF e .RTF.

Quando se tenta abrir algum arquivo escrito em um desses formatos com o Edivox, ele pergunta se deseja convertê-lo para texto; Recomenda-se fortemente responder que sim.

Então é criada uma réplica do arquivo em texto simples (o arquivo original não é afetado).

Você fica então com dois arquivos: um no formato original e outro em formato texto.

Caso responda que não quer converter, então o Edivox abre o arquivo no formato original, o que provavelmente resultará num amontoado de caracteres não compreensíveis.

Não edite o arquivo sem tê-lo convertido primeiro, pois isso poderá causar sérios danos!

Em um próximo artigo iremos explicar como realizar a operação inversa, isso é, gerar arquivos no formado do Word a partir do edivox, algo que é bastante útil.

Como o EDIVOX possui dezenas de comandos, fica muitas vezes difícil lembrar de todos.

O menu, presente em praticamente todos os editore de texto (arquivo, editar, exibir, formatar, ferramentas e ajuda) é acessado através da tecla f9.

Embora se possa realizar a maioria das operações com ele, recomenda-se que se usem os atalhos, para ter mais agilidade.

Aliás, outros atalhos bastante úteis são:

ctrl + A - Avança para linha em branco.

ctrl + o - liga ou desliga o modo de falar números de espaços em branco na frente da linha

ctrl + R - Recua para linha em branco.

ctrl BAIXO - coloca o cursor na posição imediatamente a baixo;

ctrl C - copia bloco para área de transferência; (se não houver bloco marcado, copia a linha atual)

ctrl CIMA - coloca o cursor na posição imediatamente acima;

ctrl DIREITA - avança uma palavra na linha;

ctrl E - permite que insira-se uma letra especial. Isso é útil principalmente em notebooks onde muitas vezes não sabemos como criar um caracter.

As letras permitidas são: a para ordinal feminino; o para ordinal masculino; p para parágrafo (documentos legislativos) g para graus; ? para interrogação reversa e ! para exclamação reversa.

ctrl ESQUERDA - retorna uma palavra na linha;

ctrl F - fala texto até encontrar um sinal de pontuação (à exceção de hifens, vírgulas, parênteses, aspas, etc.);

ctrl F12 - informa a versão do Edivox

ctrl F6 - aciona a calculadora (ver seção 9);

ctrl F8 - informa o dia;

ctrl G - posiciona em uma linha específica;

ctrl K - informa a coluna atual do cursor;

ctrl L - informa a linha atual, o total de linhas e o percentual;

ctrl N - informa nome do arquivo;

ctrl P - imprime arquivo (salva antes);

ctrl+pagedown ou ctrl+end - posiciona cursor na última linha do texto;

ctrl+pageup ou ctrl+home - posiciona cursor na primeira linha do texto;

F8 - informa a hora atual;

ctrl ALT F11 e ctrl ALT F12 - ativa e desativa, respectivamente, o modo de digitação Perkins, no qual digita-se as letras como numa máquina de escrita em braille, usando as teclas FDS na mão esquerda e JKL na mão direita, tecladas simultaneamente de modo a obter-se o caracter desejado segundo a tabela de caracteres braille.

Nos dias atuais este modo de digitar não é muito útil, mas esse comando é uma herança dos tempos em que o edivox rodava sobre o MS-Dos.

Os deficientes visuais não tinham intimidade suficiente com o computador, portanto preferiam digitar como já eram acostumados em braille.

Para escrever letras maiúsculas neste modo, pressione novamente ctrl ALT F11;

TAB ou ctrl i - Cria um parágrafo (equivalente a teclar 4 espaços);

Um recurso extremamente importante do edivox é sua calculadora interna, que possibilita realizar cálculos sem nem mesmo sair do programa.

Mas sobre ela falaremos em um próximo artigo.


Tutorial escrito porLucas Antonio


Curta nossa página no Facebook Compartilhar no Facebook


Ir à Página Principal Voltar a Página Anterior Adicionar aos Favoritos!


Todos Direitos Reservados - Acessibilidade em Foco ®